"A história tem mostrado que a chave para o sucesso em investimentos é o tempo e não o timing. Logo, a melhor hora para se comprar uma ação será sempre que você tiver dinheiro”. "Eu nunca fiz dinheiro para os meus clientes comprando qualquer coisa cara" John Templeton
segunda-feira, 28 de outubro de 2013
terça-feira, 8 de outubro de 2013
Como o Onesíforo escolhe as ações? LOTERIA
Olá Pessoal! A idéia desta postagem é determinar um guia que possa ajudar os iniciantes (pessoas como eu) a ter critérios para escolha de ações que possam permanecer com elas por longos períodos de tempo. Ou seja, não tem nada a ver com comprar e vender para ganhar na valorização, não faz meu estilo, mas posso indicar excelentes traders como o Bastter e o Predador.
Seguindo as idéias do nosso velhinho, "selecionar um time de empresas cujos lucros marchem para cima e cujo valor marche junto". Enfim, vamos aos critérios seguindo o que já foi abordado pelos critérios da Berkshire Hathaway:
Seguindo as idéias do nosso velhinho, "selecionar um time de empresas cujos lucros marchem para cima e cujo valor marche junto". Enfim, vamos aos critérios seguindo o que já foi abordado pelos critérios da Berkshire Hathaway:
- Este produto/serviço será necessário daqui a 20 anos? Qual compreensão temos do setor?
- Não precisa de pesquisa ou inovação para se manter no mercado.
- Ex: A Coca não mudou sua fórmula no decorre de décadas, no entanto qual empresa automobilístic não precisa estar na ponta com lançamentos?
- Negócios simples (se houver tecnologia, estará em ramo com muita competição ou pode perder espaço facilmente). A coisa precisa ser simples a ponto que qualquer imbecil possa tocá-lo porque eventualmente vai ocorrer.
- Grandes compras (ao menos 80% do patrimônio disponível na hora)
- Demonstrações de lucro consistente por ao menos 10 anos (projeções futuras não interessam, do mesmo modo que turnarounds)
- ROE > 20%
- ROE = ROIC (ou com uma diferença de no máximo 20%)
- Marca reconhecida
- Alta margem líquida > 15%
- Empresas que fazem bom lucro empregando pouco ou nenhuma dívida
- Div.Bruta/Patrimônio < 1
- Liq. Corrente > 1
- Os dividendos são crescentes ano após ano ou a empresa tem a política de distribuição dos lucros.
- Boa gerência (não podemos tocar o negócio nós mesmos)
- A empresa compra as próprias ações
- Bom uso dos lucros retidos - não diversifica em áreas que não são da competência
- Um preço atraente
- P/VPAx P/L < 22,5
EEste é apenas um esboço e digno de muitas correções. Acredito que deve haver uma abordagem muito maior no valor intrínseco, mas ficará para atualizações.
Comentários e sugestões são deveramente bem-vindos.
quinta-feira, 3 de outubro de 2013
segunda-feira, 23 de setembro de 2013
Critérios do Buffet
Olá Pessoal! Se vamos para as ações, vamos aprender com quem sabe. Os relatórios anuais da Berkshire são vistos e estão disponíveis a qualquer um no site da berkshire, como todo curioso fui ver os critérios para a compra de uma empresa e para minha surpresa ele tem se mantido INALTERADO AO LONGO DOS ANOS. Aqui está um release recente:
Texto extraído do relatório anual da Berkshire Hathaway inc.
Critérios para aquisições
11) Grandes compras (ao menos 75milhões de dólares de Ebitda, ao menos que o negócio seja concorrente direto de um dos nossos negócios já existentes)
22) Demonstrações de lucro consistente por ao menos 10 anos (projeções futuras não nos interessam, do mesmo modo que turnarounds)
33) Empresas que fazem bom lucro empregando pouco ou nenhuma dívida
44) Negócios simples (se houver tecnologia, nós não o compreenderemos)
55) Boa gerência (não podemos tocar o negócio nós mesmos)
66) Um preço atraente
Pessoas, a idéia é criar um esquema de tópicos que possam orientar desde os incautos aos experientes. Posts como os do eusousocio dão uma grande luz no assunto, da mesmo forma que os do uó, pobretão, estagiário, troll, além da poupança ... a lista é grande : )
comentários são bem vindos, grande abraço
Uma coisa que serve a nós, eles
compram uma empresa que atenda os seus critérios, não diversificam.
quinta-feira, 19 de setembro de 2013
Cinco histórias interessantes
|
domingo, 15 de setembro de 2013
Bolha Imobiliária no Brasil... isso existe?
RESUMÃO da Bolha Imobiliária no Brasil.
1 – Imóvel na planta – Inversão de valores onde quem fornece o CAPITAL e corre o risco (comprador) atua como empregado e quem oferece o serviço (construtora) atua como DONO.
2 – Imóvel na planta é uma aberração brasileira. Financio a obra the construtora, corro todos os riscos de atrasos/não entregas, entrega fora do estipulado no memorial, acabamento/pintura ruim, problemas estruturais, risco do condomínio ser muito alto e ainda sou obrigado a pagar correção nas parcelas e no saldo. Ela quem deveria me pagar juros por tomar meu dinheiro antes de entregar. Ninguém do mercado conta que na hora the entrega nas chaves precisará obter aprovação de financiamento na CEF.
3 – Simulem um financiamento de 400 mil e vejam que é necessário ter uma renda familiar acima de 10 mil reais (1% the população).
Se não conseguir este financiamento, a construtora não devolve o
dinheiro pago, ou devolve um percentual bem pequeno dele. Sem falar que
hoje, devido à especulação imobiliária e alta procura (30% dos
financiamentos the CEF não são de famílias, e sim de especuladores,
segundo o SECOVI/SP) o preço do imóvel na planta está subindo
vertiginosamente.
4 – Com estes preços atuais, é muito mais vantajoso viver de aluguel e economizar a diferença entre o aluguel e a prestação do financiamento até os preços voltarem aos patamares justos (ano 2004 + IPCA). De repente em 5 anos dá pra comprar algo a vista. Quem compra na planta corre o risco de na entrega o imóvel valer menos que o valor do saldo devedor a ser financiado. Valorize suas economias.
5 – Como qualquer investimento, o imóvel também pode sofrer queda de preço. Já se observa no mercado descontos the ordem de 30%. 30% não é desconto em nenhum tipo de produto, e sim redução de preço. Olho vivo em quem quer embolsar suas suadas economias de toda uma vida. Não caia no papo de valorização eterna. Se é investimento, tem risco embutido.

6 – Simulação CEF. Para financiar 200K, juros 8,85aa+TR, entr = 20 mil, prest1 = 1780 e prest420 = 456. Renda exigida = 5100. || Para 300, entr=30K, prest1 = 2658, prest420 = 672. Renda = 7600,00. || 149,28% de juros totais pagos durante o financiamento. Ou 2,5 imóveis. Se TR subir, prest. aumenta (basta subir a SELIC). Quem tem esta renda? 5% do povo. Venda casada. Você vai na CEF sem conta corrente e sai com conta aberta, cartão de crédito, prev privada e capitalização. Não compre 2013/14.
7 – Experimente ficar 90 dias sem pagar ao banco. O banco leiloa o imóvel, desconta o valor obtido do seu saldo devedor e ainda cobra a diferença pra você. O imóvel só é seu após quitar o financiamento. Ou seja, fica pagando aluguel para o banco por 35 anos.
8 – Sabiam que os bancos quase não tem imóvel próprio? A maioria das agências estão sediadas em imóveis alugados. Ué, imóvel não é um investimento tão excelente e superior como pregam as construtoras? Como o banco perde uma oportunidade destas de valorização eterna de seu investimento? Simples. Sabem que imóvel é despesa de custeio. Condomínio, taxas, manutenção, IPTU… Muito melhor alugar. No dia em que não atender mais basta não renovar o contrato com o proprietário e procurar outro.

9 – A mediana do valor dos imóveis na Flórida é U$ 175K. Isso significa que metade das residências lá custam até este valor. Não há sentido em pagar mais que isso na maioria dos imóveis que são anunciados no Brasil, país muito inferior em justiça social, serviços públicos, asfaltamento saúde, educação e segurança pública. Detalhe: a renda média do americano é 5 vezes maior que a do brasileiro. Pq lá é tão barato e aqui tão caro? Lá o mercado corrigiu as distorções. Aqui elas estão acentuadas.
10 – Cidade fantasmas existem!!
Cidada fantasma CHINA 2011 http://www.youtube.com/watch?v=2yL7t0j_4tQ - com legendas.
cidade fantasma Espanha: http://www.youtube.com/watch?v=eQJNohkaq-A - dublado
cidade fantasma http://www.youtube.com/watch?v=A_2P2itrbZ4
Imóvel não desvaloriza MESMO? Pesquise ainda Portugal, Grécia e Japão. Todos viveram bolhas. Curiosamente alguns deles sediaram copa e olimpíadas. Por que o Brasil pensa que vai ser diferente?

11 – Países com imóveis em tendência de queda –> idealista ponto pt/news/arquivos/imagecache/noticia/110/precos_casas.jpg (quem disse que imóvel não cai de preço?)
12 – Avalie o desempenho pífio the economia. Inflação dando as caras (imagine quando gasolina e transporte púbico aumentarem e os incentivos como IPI reduzido acabarem?), produção industrial baixíssima, juros próximos a zero para quem poupa dinheiro, bolha imobiliária na boca do povo (não conseguem mais esconder), corrupção, crédito disponível descontroladamente, … Será que aqui no Brasil vai ser diferente do que foi em países mais desenvolvidos que o nosso?
13 – Índice FIPE-ZAP. Mede a variação dos preços ANUNCIADOS. Não os preços do negócio fechado. Este índice só vai dizer como está variando a pedida dos proprietários. E ainda assim é totalmente viesado, pois não há como o sistema exluir duplicidades (há imóveis anunciados em 4 ou 5 imobiliárias diferentes e, pasmem, com preços diferentes). Também não dá pra excluir os anúncios supervalorizados, com intuiuto de mascarar o resultado mesmo. É um índice viesado, manipulado e sem credibilidade.
1 – Imóvel na planta – Inversão de valores onde quem fornece o CAPITAL e corre o risco (comprador) atua como empregado e quem oferece o serviço (construtora) atua como DONO.
2 – Imóvel na planta é uma aberração brasileira. Financio a obra the construtora, corro todos os riscos de atrasos/não entregas, entrega fora do estipulado no memorial, acabamento/pintura ruim, problemas estruturais, risco do condomínio ser muito alto e ainda sou obrigado a pagar correção nas parcelas e no saldo. Ela quem deveria me pagar juros por tomar meu dinheiro antes de entregar. Ninguém do mercado conta que na hora the entrega nas chaves precisará obter aprovação de financiamento na CEF.
4 – Com estes preços atuais, é muito mais vantajoso viver de aluguel e economizar a diferença entre o aluguel e a prestação do financiamento até os preços voltarem aos patamares justos (ano 2004 + IPCA). De repente em 5 anos dá pra comprar algo a vista. Quem compra na planta corre o risco de na entrega o imóvel valer menos que o valor do saldo devedor a ser financiado. Valorize suas economias.
5 – Como qualquer investimento, o imóvel também pode sofrer queda de preço. Já se observa no mercado descontos the ordem de 30%. 30% não é desconto em nenhum tipo de produto, e sim redução de preço. Olho vivo em quem quer embolsar suas suadas economias de toda uma vida. Não caia no papo de valorização eterna. Se é investimento, tem risco embutido.

6 – Simulação CEF. Para financiar 200K, juros 8,85aa+TR, entr = 20 mil, prest1 = 1780 e prest420 = 456. Renda exigida = 5100. || Para 300, entr=30K, prest1 = 2658, prest420 = 672. Renda = 7600,00. || 149,28% de juros totais pagos durante o financiamento. Ou 2,5 imóveis. Se TR subir, prest. aumenta (basta subir a SELIC). Quem tem esta renda? 5% do povo. Venda casada. Você vai na CEF sem conta corrente e sai com conta aberta, cartão de crédito, prev privada e capitalização. Não compre 2013/14.
7 – Experimente ficar 90 dias sem pagar ao banco. O banco leiloa o imóvel, desconta o valor obtido do seu saldo devedor e ainda cobra a diferença pra você. O imóvel só é seu após quitar o financiamento. Ou seja, fica pagando aluguel para o banco por 35 anos.
8 – Sabiam que os bancos quase não tem imóvel próprio? A maioria das agências estão sediadas em imóveis alugados. Ué, imóvel não é um investimento tão excelente e superior como pregam as construtoras? Como o banco perde uma oportunidade destas de valorização eterna de seu investimento? Simples. Sabem que imóvel é despesa de custeio. Condomínio, taxas, manutenção, IPTU… Muito melhor alugar. No dia em que não atender mais basta não renovar o contrato com o proprietário e procurar outro.

9 – A mediana do valor dos imóveis na Flórida é U$ 175K. Isso significa que metade das residências lá custam até este valor. Não há sentido em pagar mais que isso na maioria dos imóveis que são anunciados no Brasil, país muito inferior em justiça social, serviços públicos, asfaltamento saúde, educação e segurança pública. Detalhe: a renda média do americano é 5 vezes maior que a do brasileiro. Pq lá é tão barato e aqui tão caro? Lá o mercado corrigiu as distorções. Aqui elas estão acentuadas.
10 – Cidade fantasmas existem!!
Cidada fantasma CHINA 2011 http://www.youtube.com/watch?v=2yL7t0j_4tQ - com legendas.
cidade fantasma Espanha: http://www.youtube.com/watch?v=eQJNohkaq-A - dublado
cidade fantasma http://www.youtube.com/watch?v=A_2P2itrbZ4
Imóvel não desvaloriza MESMO? Pesquise ainda Portugal, Grécia e Japão. Todos viveram bolhas. Curiosamente alguns deles sediaram copa e olimpíadas. Por que o Brasil pensa que vai ser diferente?

11 – Países com imóveis em tendência de queda –> idealista ponto pt/news/arquivos/
12 – Avalie o desempenho pífio the economia. Inflação dando as caras (imagine quando gasolina e transporte púbico aumentarem e os incentivos como IPI reduzido acabarem?), produção industrial baixíssima, juros próximos a zero para quem poupa dinheiro, bolha imobiliária na boca do povo (não conseguem mais esconder), corrupção, crédito disponível descontroladamente, … Será que aqui no Brasil vai ser diferente do que foi em países mais desenvolvidos que o nosso?
13 – Índice FIPE-ZAP. Mede a variação dos preços ANUNCIADOS. Não os preços do negócio fechado. Este índice só vai dizer como está variando a pedida dos proprietários. E ainda assim é totalmente viesado, pois não há como o sistema exluir duplicidades (há imóveis anunciados em 4 ou 5 imobiliárias diferentes e, pasmem, com preços diferentes). Também não dá pra excluir os anúncios supervalorizados, com intuiuto de mascarar o resultado mesmo. É um índice viesado, manipulado e sem credibilidade.
quarta-feira, 11 de setembro de 2013
Mudança na Estratégia
Bom dia! é com Grande Satisfação que anuncio uma futura alocação de recursos em outro setor da economia. O setor financeiro foi satisfatoriamente coberto, procuramos novas oportunidades e fica uma sensação boa que as charges abaixo podem explicar melhor que palavras, lembrando que foi um ano com diminuição do spread bancário. Ficam meus sinceros agradecimentos ao Troll, ao Médico PI, ao Médico I, e ao Uó por me abrirem os olhos
domingo, 8 de setembro de 2013
Compromisso do blog do Pastor
O objetivo
deste blog é ajuda-lo a se tornar uma pessoa rica. Um objetivo simples de
definir, mas não tão simples de alcançar, porque o sucesso dele dependerá única
e exclusivamente de você. Não dependerá do quanto você ganha hoje, mas do que
irá fazer para ter aquilo que deseja.
Vamos
discorrer semanalmente sobre atitudes, hábitos que podem ter um impacto –
realmente impacto – tanto na sua conta bancária quanto na sua felicidade
geral.
- Uma reflexão: Ficar rico é realmente o meu objetivo? Mas por quê?
As chances
de você ao procurar o caminho do enriquecimento, esteja percorrendo o caminho
errado são bastante grandes. Reflita bem sobre seus objetivos na vida. Pense no
porquê da riqueza como o objetivo de sua vida, aliás, o que você define como riqueza?
Se, para
você, reiqueza é ter recursos suficientes para comprar o carro dos seus sonhos,
uma mansão de frente para o mar ou viagens internacionais, provavelmente você se frustará no meio do
caminho. Leia revistas e jornais e verá que a posse de bens materiais não
garantiu a felicidade de “n” pessoas.
Uma pesquisa do Ibope divulgada no final de 2002 trazia uma estatística interessante: 41% das pessoas com renda mensal igual ou inferior a 379 reais se consideravam felizes, enquanto que 25% das pessoas com renda superior a 4.500 reais se consideravam infelizes. A conclusão da pesquisa: . como a maioria da população brasileira está na faixa de renda mais baixa então pode-se concluir que o povo brasileiro seja feliz. Coisinha sem noção, não?
- Teoricamente há dois tipos de pobres
Há dois
tipos de pobre: os sem dinheiro e os com dinheiro. Os sem dinheiro têm uma
longa batalha pela frente, mas ainda poderão chegar lá. Muito pior é o caso dos
pobres com dinheiro, aqueles pobres voluntariamente os vulgos miseráveis ou
miserentos, que guardam todo o dinheiro apenas
para ter não têm outro objetivo na vida a não ser construir bens materiais. Se
você está neste grupo procure um terapeuta, ele certamente o ajudará. Não é
esse tipo de riqueza que te trará alguma felicidade.[
Quem amar o dinheiro jamais dele se fartará; e quem amar a abundância nunca se fartará da renda; também isto é vaidade.Eclesiastes 5:10
Precisamos sim, de uma vida equilibrada. Poupança para investir, amigos e lazer.
sexta-feira, 6 de setembro de 2013
Terrorismo no Brasil
Obviamente é falso, mas eu ri muito! Documentos mantidos em sigilo pela Polícia Federal do Brasil revelam que a Al Qaeda, de Osama bin Laden, ordenou a execução de um atentado no Brasil. O alvo da ação seria a estátua do Cristo Redentor, um dos símbolos mais conhecidos do Rio de Janeiro. Bin Laden destacou dois mujahedins para o seqüestro de um avião que seria lançado contra a "estátua-símbolo dos infiéis cristãos". Os registros da Polícia Federal dão conta de que os dois terroristas chegaram ao Rio no domingo, 5 de setembro, às 21h47m, num vôo da Air France. A missão começou a sofrer embaraços já no desembarque, quando a bagagem dos muçulmanos foi extraviada, seguindo num vôo para o Paraguai. Após quase seis horas de peregrinação por diversos guichês e dificuldade de comunicação em virtude do inglês ruim, os dois saem do aeroporto, aconselhados por funcionários da Infraero a voltar no dia seguinte, com intérprete. Os dois terroristas apanharam um táxi pirata na saída do aeroporto, sendo que o motorista percebeu que eram estrangeiros e rodou duas horas dando voltas pela cidade, até abandoná-los em lugar ermo da Baixada Fluminense. No trajeto, ele parou o carro e três cúmplices os assaltaram e espancaram. Eles conseguiram ficar com alguns dólares que tinham escondido em cintos próprios para transportar dinheiro e pegaram carona num caminhão que entregava gás. Na segunda-feira, às 7h33m, graças ao treinamento de guerrilha no Afeganistão, os dois terroristas conseguem chegar a um hotel de Copacabana. Alugaram então um carro e voltaram ao aeroporto, determinados a seqüestrar logo um avião e jogá-lo bem no meio do Cristo Redentor. Enfrentam um congestionamento monstro por causa de uma manifestação de estudantes e professores em greve - e ficaram três horas parados na Avenida Brasil, altura de Manguinhos, onde seus relógios são roubados em um arrastão. Às 12h30m, resolvem ir para o centro da cidade e procuram uma casa de câmbio para trocar o pouco que sobrou de dólares. Recebem notas de R$ 100 falsas, dessas que são feitas grosseiramente a partir de notas de R$ 1. Por fim, às 15h45m chegam ao Tom Jobim para sequestrar um avião. Os pilotos da VARIG estão em greve por mais salário e menos trabalho. Os controladores de vôo também pararam (querem equiparação com os pilotos). O único avião na pista é da Transbrasil, mas está sem combustível. Aeroviários e passageiros estão acantonados no saguão do aeroporto, tocando pagode e gritando slogans contra o governo. O Batalhão de Choque da PM chega batendo em todos, inclusive nos terroristas. Os árabes são conduzidos à delegacia da Polícia Federal no Aeroporto, acusados de tráfico de drogas, que tiveram plantados papelotes de cocaína nos seus bolsos. Às 18 horas, aproveitando o resgate de presos feito por um esquadrão de bandidos do Comando Vermelho, eles conseguem fugir da delegacia em meio à confusão e ao tiroteio. Às 19h05m, os muçulmanos, ainda ensanguentados, se dirigem ao balcão da VASP para comprar as passagens. Mas o funcionário que lhes vende os bilhetes omite a informação de que os vôos da companhia estão suspensos. Eles, então, discutem entre si: começam a ficar em dúvida se destruir o Rio de Janeiro, no fim das contas, é um ato terrorista ou uma obra de caridade. Às 23h30m, sujos, doloridos e mortos de fome, decidem comer alguma coisa no restaurante do aeroporto. Pedem sanduíches de churrasquinho com queijo de coalho e limonadas. Só na terça-feira, às 4h35m, conseguem se recuperar da intoxicação alimentar, decorrente da ingestão de carne estragada usada nos sanduíches. Foram levados para o Hospital Miguel Couto, depois de terem esperado três horas para que o socorro chegasse e percorresse os hospitais da rede pública até encontrar vaga. No HMC foram atendidos por uma enfermeira feia, grossa, gorda e mal-humorada. Debilitados, só terão alta hospitalar no domingo. Domingo, 18h20h: os homens de Bin Laden saem do hospital e chegam perto do estádio do Maracanã. O Flamengo acabara de perder para o Paraná Clube, por 6x0. A torcida rubro-negra confunde os terroristas com integrantes da galera adversária (que havia ido de Kombi ao Rio) e lhes dá uma surra sem precedentes. Às 19h45m, finalmente, são deixados em paz, com dores terríveis pelo corpo. Ao verem uma barraca de venda de bebida nas proximidades, decidem se embriagar uma vez na vida (mesmo que seja pecado, Alá que se dane!). Tomam cachaça adulterada com metanol e precisam voltar ao Miguel Couto. Segunda-feira, 23h42m: os dois terroristas fogem do Rio escondidos na traseira de um caminhão de eletrodomésticos, assaltado horas depois na Serra das Araras. Desnorteados e famintos, eles são levados pela van de uma Ong ligada a direitos humanos para São Paulo. Na capital paulista, perambulam o dia todo à cata de comida. Cansados, acabam adormecendo debaixo da marquise de uma loja no Centro. A Polícia Federal ainda não revelou o hospital onde os dois foram internados em estado grave, depois de espancados quase até a morte por um grupo de mata-mendigos. O porta-voz da PF declarou que, depois que os dois saírem da UTI, serão recolhidos no setor de imigrantes ilegais, em Brasília, onde permanecerão até o Ministério da Justiça autorizar a deportação dos dois infelizes, se tiver verba, é claro. Os dois consideraram desnecessário terrorismo no Brasil e irão sugerir um convênio para realização, no Rio e São Paulo, de treinamento especializado em caos social para o pessoal da Al Qaeda |
segunda-feira, 2 de setembro de 2013
Alguém já ouviu falar em socialismo ou redistribuição de renda?
Um professor de economia na universidade Texas Tech disse que ele nunca reprovou um só aluno antes, mas tinha, uma vez, reprovado uma classe inteira.
Esta classe em particular tinha insistido que o socialismo realmente funcionava: ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e 'justo'.
Esta classe em particular tinha insistido que o socialismo realmente funcionava: ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e 'justo'.
O professor então disse, "Ok, vamos fazer um experimento socialista nesta classe. Ao invés de dinheiro, usaremos suas notas nas provas." Todas as notas seriam concedidas com base na média da classe, e portanto seriam 'justas'. Isso quis dizer que todos receberiam as mesmas notas, o que significou que ninguém seria reprovado. Isso também quis dizer, claro, que ninguém receberia um "A"...
Depois que a média das primeiras provas foram tiradas, todos receberam "B". Quem estudou com dedicação ficou indignado, mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado.
Quando a segunda prova foi aplicada, os preguiçosos estudaram ainda menos - eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma. Aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que eles também se aproveitariam do trem da alegria das notas. Portanto, agindo contra suas tendências, eles copiaram os hábitos dos preguiçosos. Como um resultado, a segunda média das provas foi "D". Ninguém gostou.
Depois da terceira prova, a média geral foi um "F". As notas não voltaram a patamares mais altos mas as desavenças entre os alunos, buscas por culpados e palavrões passaram a fazer parte da atmosfera das aulas daquela classe. A busca por 'justiça' dos alunos tinha sido a principal causa das reclamações, inimizades e senso de injustiça que passaram a fazer parte daquela turma. No final das contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar o resto da sala. Portanto, todos os alunos repetiram o ano... Para sua total surpresa.
O professor explicou que o experimento socialista tinha falhado porque ele foi baseado no menor esforço possível da parte de seus participantes. Preguiça e mágoas foi seu resultado. Sempre haveria fracasso na situação a partir da qual o experimento tinha começado. "Quando a recompensa é grande", ele disse, "o esforço pelo sucesso é grande, pelo menos para alguns de nós. Mas quando o governo elimina todas as recompensas ao tirar coisas dos outros sem seu consentimento para dar a outros que não batalharam por elas, então o fracasso é inevitável."
"É impossível levar o pobre à prosperidade através de legislações que punem os ricos pela prosperidade. Cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa deve trabalhar sem receber. O governo não pode dar para alguém aquilo que não tira de outro alguém. Quando metade da população entende a idéia de que não precisa trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação.
É impossível multiplicar riqueza dividindo-a."
Adrian Rogers, (1931-2005)
quinta-feira, 29 de agosto de 2013
Quem cuida do seu dinheiro?
Um estudo do professor Andrew Clare, da universidade
Cass Business School, de Londres, mostra
que nossos primos próximos também podem ser eficientes em tarefas mais
complexas, como a de gerir investimentos.
Clare e sua equipe realizaram
uma pesquisa que comparou o desempenho de carteiras de ações escolhidas
aleatoriamente com os índices de mercado. O resultado: em todos os
casos, as carteiras escolhidas pelos macacos bateram os índices. A imagem clássica é a de comprar
as ações que um chimpanzé indicar em uma página de jornal que traga as
cotações da bolsa. Obviamente incapaz de ler, o macaco faria escolhas
100% aleatórias, sem as restrições racionais do gestor.
O experimento de Clare consistiu em comparar o desempenho de dez
milhões de carteiras de ações americanas entre 1968 e 2011. Para fazer
isso, o professor não recrutou um exército de primatas do zoológico mais
próximo e os submeteu a incansáveis sessões de escolha. “Usamos um
algoritmo de computador para gerar as carteiras, estatisticamente
aleatórias”, diz ele. A pesquisa foi simples. Os macacos, isto é, os
computadores, tinham de montar uma carteira com mil ações. Cada uma
teria 0,1% de participação nesse portfólio, e não havia limite para o
número de vezes em que uma ação pudesse ser escolhida. A intenção de
Clare era estudar o efeito da incerteza sobre os investimentos, mas ele
admite que o resultado o surpreendeu.
Na média, um investidor que tivesse colocado US$ 100 no mercado
acionário americano no início de 1968 teria pouco menos de US$ 5.000 no
fim de 2011. No entanto, metade das carteiras “simiescas” rendeu US$
8.700, 25% renderam US$ 9.100 e 10% delas obtiveram um ganho superior a
US$ 9.500. “Praticamente todos os macacos obtiveram um resultado melhor
do que o do índice ponderado do mercado”, diz Clare. Calma. Não largue a
revista e corra para o zoológico levando um cheque. A intenção da
pesquisa de Clare não foi confirmar que os macacos são mais inteligentes
que os gestores de fundos, mas demonstrar como é ruim a ideia de
investir em um fundo que simplesmente reproduz um índice de mercado, como o Índice Bovespa.
Andrew Clare, da Cass Business School: "o resultado nos surpreendeu.
Em 100% dos casos, os macacos bateram os índices"
Em índices desse tipo, algumas ações têm participação maior do que
outras. Por exemplo, papéis como Petrobras e Vale são muito mais
importantes do que ações da BR Properties, que será incluída na próxima
carteira teórica do mercado. A pesquisa de Clare mostrou que, embora
tenha superado os índices, a maioria das carteiras aleatórias perdeu
daquelas que têm gestão ativa e empregavam metodologias de redução
eficiente do risco. Uma parte da explicação está na maldade da
estatística. “Ao se comparar um grande número de carteiras, os
resultados tendem a convergir para a média”, diz William Eid Júnior,
professor de finanças da FGV de São Paulo. Essa característica numérica
ressalta o trabalho de um grande número de gestores medíocres, e empana
os bons serviços dos especialistas no assunto.
Também há a distorção provocada pela cobrança de taxas de
administração, pelos custos de registro, corretagem e de auditoria.
Outra parte da explicação é que a maioria dos gestores tenta reduzir os
riscos. O ideal para um profissional que administra um fundo que segue
um índice é cair menos do que o indicador em tempos de baixa. Para
conseguir isso, o gestor tende a optar por estratégias conservadoras,
que reduzem as perdas em potencial, mas que têm a desvantagem de
apresentar lucros abaixo da média do mercado em momentos de valorização.
“Ao defender-se das perdas, o gestor também acaba abrindo mão dos
ganhos, o que piora o desempenho no longo prazo”, diz Eid. Como
ganhar, portanto? “Quem investe em um fundo de ações deve investir,
antes de mais nada, na competência da equipe de gestão”, diz o
consultor-financeiro independente paulista Fernando Costa.
Suas recomendações para escolher um fundo de ações ativo são duas. A
primeira é comparar o desempenho do fundo específico com outros fundos
da categoria e com os principais índices de mercado por um período de,
no mínimo, três anos, dedicando especial atenção aos momentos em que a
bolsa cai. “O diferencial de um bom gestor está nos momentos de crise”,
diz Costa. “Com o mercado em alta, todo mundo é genial.” A segunda é
verificar a consistência do patrimônio desse fundo nos mesmos três anos.
Se a carteira mostrar grandes saques e grandes aplicações sucessivas,
ela tenderá a ser mais arriscada, pois o gestor poderá ser obrigado a
vender ações que ainda têm espaço para subir, apenas para honrar os
saques dos clientes. Traduzindo: os macacos podem ser melhores que um
índice, mas não são páreo para um bom gestor.
segunda-feira, 26 de agosto de 2013
sexta-feira, 23 de agosto de 2013
Onde alocar $$$ - PARTE 2
Temos que ser capazes de superar a inflação e conseguir algo mais por um dinheiro que economizamos sob grande esforço.
Não viva só do óbvio
Em outras palavras, o amor brasileiro pela poupança e pela renda fixa precisa ser substituído por novas paixões. O candidato mais imediato - outra espécie de paixão antiga - é o setor imobiliário. O imóvel desperta no brasileiro uma sensação de segurança, como se algo físico estivesse associado à perpetuidade da geração de valor.
Sim, é difícil perder dinheiro com imóveis e segue-se com visão otimista para
o segmento. Entretanto, cabe a ressalva de que, depois de anos
sucessivos de destacada valorização, talvez não haja espaço tão grande para novas altas expressivas nos preços dos imóveis.
Nós também gostamos de imóveis e achamos que eles devem compor uma fatia de seu patrimônio total. Porém, isso não significa colocar todo o dinheiro em imóveis, por pura preguiça de pensar em alternativas.
Reserve espaço para outros caminhos inteligentes.
Argumentamos em prol da necessidade - e não somente da opção - de destinar parte de seu capital ao investimento em ações. Não deve ser o único destino, mas precisa ser um dos destinos.
Tradicionalmente, o brasileiro não está acostumado com Bolsa de Valores. Muitos acham que é um mundo pouco acessível e muito arriscado, que não tem lastro real. Mas essa é uma visão ultrapassada, e que custa caro.
Atualmente, cerca de 600 mil CPFs brasileiros possuem cadastro na Bovespa. Num país de contingente bem mais modesta, a Colômbia tem também 600 mil indivíduos aplicando
em Bolsa. E nos Estados Unidos, mais da metade da população destina
parte da poupança ao mercado de ações. Crianças, jovens, adultos e idosos se beneficiam do crescimento nos lucros das empresas americanas.
Pense no seguinte: o quão volátil esteve a alimentação do peru de natal e, por conseguinte, a saúde do bicho durante 360 dias do ano? Quando a baixa volatilidade parecia sinal inequívoco da perenidade do animal, chega o natal e o coitado se dá conta de ter virado o próprio jantar.
Achar que as ações são mais arriscadas simplesmente porque variam bastante é uma visão simplista e distorcida. Volatilidade e risco são coisas bastante diferentes.
A volatilidade diária pode ser inclusive um bom sinalizador, por relevar um mercado líquido, com marcação de preços instantânea e uma demonstração real da capacidade de se desfazer do ativo num determinado preço.
Em
contrapartida, a falta de volatilidade de um título de renda fixa pode
ocorrer apenas porque seu fluxo de pagamentos virá lá na frente, talvez
guardando uma surpresa. O gráfico abaixo poderia ser boa representação da
vitalidade de nosso peru de natal – poderia simbolizar também os ganhos
(e perdas) de um título de renda fixa com calote no final.
O fixo não é 100% garantido
A
terminologia das coisas também não ajuda. Quando você confronta o
apelo da expressão “renda fixa” contra “renda variável”, a segunda se
mostra em clara desvantagem.
O
problema é que a tal renda fixa pode não ser nada fixa – ao contrário, os
fundos de renda fixa, inclusive, vinham amargando perdas (resultados
efetivamente negativos em termos absolutos, e não somente abaixo da Selic) neste começo de ano.
A
renda só será efetivamente fixa se o título for carregado até o seu
vencimento. Caso contrário, o investidor pode incorrer em perdas,
contrariando a ideia de fixação. Se o investidor resolver, por exemplo,
comprar uma NTN-B (título soberano brasileiro cuja remuneração se dá
através da variação do IPCA no período mais uma taxa de juro) com
vencimento em 2050, terá de carregar até o vencimento para apurar
retorno equivalente ao acordado quando da compra de seu título. Suponha
que você comprou esse papel, pagando um preço correspondente a uma
variação de IPCA + 5,50% ao ano. Caso amanhã o mercado comece a exigir
juro real mais alto para se comprar um título brasileiro para esse
prazo, o juro oferecido pelo título terá de subir – para IPCA + 5,55% ao
ano, por exemplo.
O
juro dos títulos representa o inverso de seu preço. Então, caso você
opte por – ou precise - vender sua NTN-B no meio do caminho, receberá
preço inferior ao pago inicialmente. Pagou caro e vendeu mais barato. A
única coisa fixa que lhe sobrou foi sua linha de telefonia e, mesmo
assim, por pouco tempo.
Ações versus CDI
Indo um pouco além no argumento, a evidência histórica sugere que as ações superam a renda
fixa em longos intervalos de tempo. Logo, se, no longo prazo,
normalmente as ações batem os títulos, o que seria mais arriscado:
expor-se à maior volatilidade das ações ou estar num ativo que lhe
oferecerá rentabilidade inferior?
Não
há risco nenhum de ser atropelado se você passar 24h do seu dia sentado
no sofá.Mas não somente de uma questão relativa, de comparação imediata
com a renda fixa, decorre a atratividade das ações.
Ao
comprar uma ação, o sujeito adquire um pequeno pedaço do capital da
empresa. É como ter seu próprio negócio delegando a gestão a um
terceiro, em tese, por ser gestor de uma companhia grande e de capital
aberto, com competência e responsabilidade para tanto. Investir em Bolsa
é compactuar com o prognóstico de crescimento dos lucros corporativos
e, em última instância, com a própria perspectiva favorável para a
economia brasileira. Por natureza, somos pessoas realistas e acreditamos
no Brasil. Não é, porém, apenas uma característica individual.
Em
termos de preço das ações, os níveis atuais sugerem oportunidade
interessante. O Ibovespa, principal índice de ações brasileiro, acumula
queda de cerca de 26% em 2013, contra uma alta superior a 15% do S&P
500 (índice norte-americano).
Justamente
quando ninguém quer saber da Bolsa, quando ela atravessa momentos
ruins, os preços estão mais baratos, sendo, portanto, mais
representativos da lógica básica de finanças de se comprar barato e
vender caro – compre ao som dos canhões e venda ao som dos violinos, diz
o ditado.
Analogamente,
entre comprar fazendas de produtividade equivalente da terra por R$ 15
mil/alqueire ou R$ 20/alqueire, de novo a primeira opção seria mais
atrativa. Vale rigorosamente o mesmo racional para as ações.
E há ainda um argumento de cunho quase filosófico.
Talvez
você se sinta mais confortável em dar dinheiro na mão de um empresário,
que investirá na própria empresa com um objetivo bastante claro (dar
lucros), do que em emprestar dinheiro para um governo cujo propósito,
por vezes, pode atender a interesses diferentes daqueles do credor.
Isso
abarca os principais elementos em prol da atratividade de se investir
em ações. Mas ainda falta endereçar uma pergunta trivial: “Ok. Legal. Eu
topo estrar na Bolsa. Mas o que comprar?”
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