segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Antes de alocar $$$....



Talvez você ainda não tenha se dado conta, mas o Brasil de nossa infância mudou - ao menos economicamente. As formas com que, historicamente, você, seu pai e seu avô aplicavam dinheiro já não  representam mais boas alternativas.






E se as coisas mudam, você precisa mudar também.

Não tem mais jeito: se você quer aplicar bem suas economias trabalhadas e ganhar da inflação, terá de abandonar as aplicações consideradas tradicionais.  
Sem motivos para pânico: se feita de forma adequada, a digestão de um certo risco terá a contrapartida de um retorno proporcionalmente maior. Ganha quem souber se adaptar,
escapando de antigos vícios.

Como a coisa sempre funcionou no Brasil?
Nosso país praticava taxas de juros estratosféricas e o cidadão médio, atraído por esse
paraíso do CDI, aplicava quase a totalidade da poupança em títulos públicos. Praticamente sem risco, há pouco tempo era possível ganhar algo em torno de 20% ao ano.  (Quem aqui não escutou o pai falar... bota na poupança! é para o teu futuro! Eu escute e ia mês a mês, ver quanto tinha valorizado :) hoje este conselho já não se aplica para o longo prazo)

Então, se um porto seguro lhe oferecia uma rentabilidade generosa, por que migrar para algo diferente? Mas essa mamata já era.

É hora de se adaptar
Enfim, o Brasil encontrou condições econômicas para acelerar a convergência das taxas de juro a patamares menores, mais civilizados, em linha com a prática internacional.

Embora mexa com a zona de conforto, essa convergência é saudável, desde que
acompanhada de uma mudança profunda na alocação dos recursos financeiros de todos os
cidadãos.  

É bom se adaptar, pois o argumento vale para tanto para o investidor profissional quanto
para aquele que possui uma pequena e honrosa cifra acumulada na caderneta de poupança.

Antes, destinar uma grana pesada à renda fixa tradicional (títulos públicos pós-fixados ou
mesmo a poupança) poderia ser a decisão ótima para os mais variados perfis de investidor.


Atualmente em 8,50% ao ano, a taxa Selic acaba com a atratividade das aplicações conservadoras, pois oferece ao investidor - em termos líquidos - remuneração aquém da inflação.

De acordo com projeções de mercado compiladas pelo Banco Central, a Selic deve subir 
para 9,25% ao ano. Ou seja, as aplicações canônicas de renda fixa (títulos públicos atrelados à 
Selic e fundos DI) renderão algo próximo a 8,5%.

Com alguma benevolência, vamos assumir que o investidor conseguirá, nessas aplicações, 
rendimento equivalente a 100% da Selic - na prática, algo em torno de 90%, mas vamos dar essa diferença de lambuja para a renda fixa.
Se você ficar um ano nesta aplicação, pagará 20% de imposto de renda sobre o rendimento, 
levando um retorno líquido de 6,80%. 

Ocorre, porém, que as projeções de inflação oficial para 2013 chegam a 5,75%. 
Isto é: o investidor acabaria apenas empatando com a inflação praticamente ou ganhando de 
muito pouco.

Fato é que vivemos uma revolução ainda silenciosa no mercado de capitais brasileiro, mas 
que logo fará muito barulho. 


8 comentários:

  1. Cara o brasileiro tem uma preguiça infernal de se informar e de buscar conhecimento, em todos os aspectos, e na educação financeira não é diferente. Custam poupar, quanto mais aprender a investir. Meu blog é justamente pra tentar salvar alguns dessa massa, e quem quiser sobreviver, como você bem disse, tem que aprender a trilhar outros caminhos.
    Abraços.

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  2. é isso aí Thales, por sinal, parabéns pelo seu blog.

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  3. Vc é pastor de igreja mesmo ou é só crente?

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  4. Olá Troll! Muito bom ver que continuas por aqui, vou adicionar o seu blog. Quanto a esta pergunta, bem... mentir é feio, não é verdade?

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  5. Isto ainda não está decidido, mas pelo que eu acompanho pelo seu blog trata-se apenas do $$ em mãos. Já te adianto que você tem mais do que eu na conta bancária.

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