Talvez você ainda não tenha se dado conta, mas o Brasil de nossa infância mudou - ao menos economicamente. As formas com que,
historicamente, você, seu pai e seu avô aplicavam dinheiro já não representam mais boas alternativas.
E se as
coisas mudam, você precisa mudar também.
Não tem mais jeito: se você quer aplicar bem suas economias trabalhadas
e ganhar da inflação,
terá de abandonar as aplicações consideradas tradicionais.
Sem motivos para pânico: se feita de forma adequada, a digestão de um
certo risco terá a contrapartida de um retorno proporcionalmente maior. Ganha
quem souber se adaptar,
escapando de
antigos vícios.
Como a coisa
sempre funcionou no Brasil?
Nosso país praticava taxas de juros estratosféricas e o cidadão médio,
atraído por esse
paraíso do
CDI, aplicava quase a totalidade da poupança em títulos públicos. Praticamente
sem risco, há pouco tempo era possível ganhar algo em torno de 20% ao ano. (Quem aqui não escutou o pai falar... bota na poupança! é para o teu futuro! Eu escute e ia mês a mês, ver quanto tinha valorizado :) hoje este conselho já não se aplica para o longo prazo)
Então, se um porto seguro lhe oferecia uma rentabilidade generosa, por
que migrar para algo diferente? Mas essa mamata já era.
É hora de se
adaptar
Enfim, o Brasil encontrou condições econômicas para acelerar a
convergência das taxas de juro a patamares menores, mais civilizados, em linha
com a prática internacional.
Embora mexa
com a zona de conforto, essa convergência é saudável, desde que
acompanhada
de uma mudança profunda na alocação dos recursos financeiros de todos os
cidadãos.
É bom se
adaptar, pois o argumento vale para tanto para o investidor profissional quanto
para aquele
que possui uma pequena e honrosa cifra acumulada na caderneta de poupança.
Antes,
destinar uma grana pesada à renda fixa tradicional (títulos públicos pós-fixados
ou
mesmo a
poupança) poderia ser a decisão ótima para os mais variados perfis de
investidor.
Atualmente
em 8,50% ao ano, a taxa Selic acaba com a atratividade das aplicações conservadoras,
pois oferece ao investidor - em termos líquidos - remuneração aquém da inflação.
De acordo com projeções de mercado compiladas pelo Banco Central, a Selic deve subir
para 9,25% ao ano. Ou seja, as aplicações canônicas de renda fixa (títulos públicos atrelados à
Selic e fundos DI) renderão algo próximo a 8,5%.
Com alguma benevolência, vamos assumir que o investidor conseguirá, nessas aplicações,
rendimento equivalente a 100% da Selic - na prática, algo em torno de 90%, mas vamos dar essa diferença de lambuja para a renda fixa.
Se você ficar um ano nesta aplicação, pagará 20% de imposto de renda sobre o rendimento,
levando um retorno líquido de 6,80%.
Ocorre, porém, que as projeções de inflação oficial para 2013 chegam a 5,75%.
Isto é: o investidor acabaria apenas empatando com a inflação praticamente ou ganhando de
muito pouco.
Fato é que vivemos uma revolução ainda silenciosa no mercado de capitais brasileiro, mas
que logo fará muito barulho.
Cara o brasileiro tem uma preguiça infernal de se informar e de buscar conhecimento, em todos os aspectos, e na educação financeira não é diferente. Custam poupar, quanto mais aprender a investir. Meu blog é justamente pra tentar salvar alguns dessa massa, e quem quiser sobreviver, como você bem disse, tem que aprender a trilhar outros caminhos.
ResponderExcluirAbraços.
é isso aí Thales, por sinal, parabéns pelo seu blog.
ResponderExcluirVc é pastor de igreja mesmo ou é só crente?
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirOlá Troll! Muito bom ver que continuas por aqui, vou adicionar o seu blog. Quanto a esta pergunta, bem... mentir é feio, não é verdade?
ResponderExcluirQuando é que vc vai postar o patrimônio???
ExcluirIsto ainda não está decidido, mas pelo que eu acompanho pelo seu blog trata-se apenas do $$ em mãos. Já te adianto que você tem mais do que eu na conta bancária.
ResponderExcluirO seu ativo é intangível... rs
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