quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Quem cuida do seu dinheiro?

 
Um estudo do professor Andrew Clare, da universidade Cass Business School, de Londres, mostra que nossos primos próximos também podem ser eficientes em tarefas mais complexas, como a de gerir investimentos. 
 
Clare e sua equipe realizaram uma pesquisa que comparou o desempenho de carteiras de ações escolhidas aleatoriamente com os índices de mercado. O resultado: em todos os casos, as carteiras escolhidas pelos macacos bateram os índices. A imagem clássica é a de comprar as ações que um chimpanzé indicar em uma página de jornal que traga as cotações da bolsa. Obviamente incapaz de ler, o macaco faria escolhas 100% aleatórias, sem as restrições racionais do gestor. 
 
O experimento de Clare consistiu em comparar o desempenho de dez milhões de carteiras de ações americanas entre 1968 e 2011. Para fazer isso, o professor não recrutou um exército de primatas do zoológico mais próximo e os submeteu a incansáveis sessões de escolha. “Usamos um algoritmo de computador para gerar as carteiras, estatisticamente aleatórias”, diz ele. A pesquisa foi simples. Os macacos, isto é, os computadores, tinham de montar uma carteira com mil ações. Cada uma teria 0,1% de participação nesse portfólio, e não havia limite para o número de vezes em que uma ação pudesse ser escolhida. A intenção de Clare era estudar o efeito da incerteza sobre os investimentos, mas ele admite que o resultado o surpreendeu. 
 
Na média, um investidor que tivesse colocado US$ 100 no mercado acionário americano no início de 1968 teria pouco menos de US$ 5.000 no fim de 2011. No entanto, metade das carteiras “simiescas” rendeu US$ 8.700, 25% renderam US$ 9.100 e 10% delas obtiveram um ganho superior a US$ 9.500. “Praticamente todos os macacos obtiveram um resultado melhor do que o do índice ponderado do mercado”, diz Clare. Calma. Não largue a revista e corra para o zoológico levando um cheque. A intenção da pesquisa de Clare não foi confirmar que os macacos são mais inteligentes que os gestores de fundos, mas demonstrar como é ruim a ideia de investir em um fundo que simplesmente reproduz um índice de mercado, como o Índice Bovespa. 
 
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Andrew Clare, da Cass Business School: "o resultado nos surpreendeu.
Em 100% dos casos, os macacos bateram os índices" 
 
Em índices desse tipo, algumas ações têm participação maior do que outras. Por exemplo, papéis como Petrobras e Vale são muito mais importantes do que ações da BR Properties, que será incluída na próxima carteira teórica do mercado. A pesquisa de Clare mostrou que, embora tenha superado os índices, a maioria das carteiras aleatórias perdeu daquelas que têm gestão ativa e empregavam metodologias de redução eficiente do risco. Uma parte da explicação está na maldade da estatística. “Ao se comparar um grande número de carteiras, os resultados tendem a convergir para a média”, diz William Eid Júnior, professor de finanças da FGV de São Paulo. Essa característica numérica ressalta o trabalho de um grande número de gestores medíocres, e empana os bons serviços dos especialistas no assunto. 
 
Também há a distorção provocada pela cobrança de taxas de administração, pelos custos de registro, corretagem e de auditoria. Outra parte da explicação é que a maioria dos gestores tenta reduzir os riscos. O ideal para um profissional que administra um fundo que segue um índice é cair menos do que o indicador em tempos de baixa. Para conseguir isso, o gestor tende a optar por estratégias conservadoras, que reduzem as perdas em potencial, mas que têm a desvantagem de apresentar lucros abaixo da média do mercado em momentos de valorização. “Ao defender-se das perdas, o gestor também acaba abrindo mão dos ganhos, o que piora o desempenho no longo prazo”, diz Eid. Como ganhar, portanto? “Quem investe em um fundo de ações deve investir, antes de mais nada, na competência da equipe de gestão”, diz o consultor-financeiro independente paulista Fernando Costa. 
 
 
Suas recomendações para escolher um fundo de ações ativo são duas. A primeira é comparar o desempenho do fundo específico com outros fundos da categoria e com os principais índices de mercado por um período de, no mínimo, três anos, dedicando especial atenção aos momentos em que a bolsa cai. “O diferencial de um bom gestor está nos momentos de crise”, diz Costa. “Com o mercado em alta, todo mundo é genial.” A segunda é verificar a consistência do patrimônio desse fundo nos mesmos três anos. Se a carteira mostrar grandes saques e grandes aplicações sucessivas, ela tenderá a ser mais arriscada, pois o gestor poderá ser obrigado a vender ações que ainda têm espaço para subir, apenas para honrar os saques dos clientes. Traduzindo: os macacos podem ser melhores que um índice, mas não são páreo para um bom gestor.
 

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Onde alocar $$$ - PARTE 2

Temos que ser capazes de superar a inflação e conseguir algo mais por um dinheiro que economizamos sob grande esforço.

Não viva só do óbvio

Em outras palavras, o amor brasileiro pela poupança e pela renda fixa precisa ser substituído por novas paixões. O candidato mais imediato - outra espécie de paixão antiga - é o setor imobiliário. O imóvel desperta no brasileiro uma sensação de segurança, como se algo físico estivesse associado à perpetuidade da geração de valor. 

Sim, é difícil perder dinheiro com imóveis e segue-se com visão otimista para o segmento. Entretanto, cabe a ressalva de que, depois de anos sucessivos de destacada valorização, talvez não haja espaço tão grande para novas altas expressivas nos preços dos imóveis.

Nós também gostamos de imóveis e achamos que eles devem compor uma fatia de seu patrimônio total. Porém, isso não significa colocar todo o dinheiro em imóveis, por pura preguiça de pensar em alternativas.

Reserve espaço para outros caminhos inteligentes.
Investindo em ações

Argumentamos em prol da necessidade - e não somente da opção - de destinar parte de seu capital ao investimento em ações. Não deve ser o único destino, mas precisa ser um dos destinos

Tradicionalmente, o brasileiro não está acostumado com Bolsa de Valores. Muitos acham que é um mundo pouco acessível e muito arriscado, que não tem lastro real. Mas essa é uma visão ultrapassada, e que custa caro.

Atualmente, cerca de 600 mil CPFs brasileiros possuem cadastro na Bovespa. Num país de contingente bem mais modesta, a Colômbia tem também 600 mil indivíduos aplicando em Bolsa.  E nos Estados Unidos, mais da metade da população destina parte da poupança ao mercado de ações. Crianças, jovens, adultos e idosos se beneficiam do crescimento nos lucros das empresas americanas.

O primeiro ponto a se combater se refere ao suposto caráter excessivamente arriscado das ações.  A afirmação decorre, em grande medida, da confusão entre volatilidade (o quanto uma coisa pula para cima e para baixo) e risco. 

Pense no seguinte: o quão volátil esteve a alimentação do peru de natal e, por conseguinte, a saúde do bicho durante 360 dias do ano? Quando a baixa volatilidade parecia sinal inequívoco da perenidade do animal, chega o natal e o coitado se dá conta de ter virado o próprio jantar.

Achar que as ações são mais arriscadas simplesmente porque variam bastante é uma visão simplista e distorcida. Volatilidade e risco são coisas bastante diferentes. 

A volatilidade diária pode ser inclusive um bom sinalizador, por relevar um mercado líquido, com marcação de preços instantânea e uma demonstração real da capacidade de se desfazer do ativo num determinado preço. 

Em contrapartida, a falta de volatilidade de um título de renda fixa pode ocorrer apenas  porque seu fluxo de pagamentos virá lá na frente, talvez guardando uma surpresa. O gráfico abaixo poderia ser boa representação da vitalidade de nosso peru de natal – poderia simbolizar também os ganhos (e perdas) de um título de renda fixa com calote no final.



O fixo não é 100% garantido

A terminologia das coisas também não ajuda.  Quando você confronta o apelo da expressão “renda fixa” contra “renda variável”, a segunda se mostra em clara desvantagem. 

O problema é que a tal renda fixa pode não ser nada fixa – ao contrário, os fundos de renda  fixa, inclusive, vinham amargando perdas (resultados efetivamente negativos em termos absolutos, e não somente abaixo da  Selic) neste começo de ano. 

A renda só será efetivamente fixa se o título for carregado até o seu vencimento. Caso contrário, o investidor pode incorrer em perdas, contrariando a ideia de fixação. Se o investidor resolver, por exemplo, comprar uma NTN-B (título soberano brasileiro cuja remuneração se dá através da variação do IPCA no período mais uma taxa de juro) com vencimento em 2050, terá de carregar até o vencimento para apurar retorno equivalente ao acordado quando da compra de seu título. Suponha que você comprou esse papel, pagando um preço correspondente a uma variação de IPCA + 5,50% ao ano. Caso amanhã o mercado comece a exigir juro real mais alto para se comprar um título brasileiro para esse prazo, o juro oferecido pelo título terá de subir – para IPCA + 5,55% ao ano, por exemplo.


O juro dos títulos representa o inverso de seu preço. Então, caso você opte por – ou precise - vender sua NTN-B no meio do caminho, receberá preço inferior ao pago inicialmente. Pagou caro e vendeu mais barato. A única coisa fixa que lhe sobrou foi sua linha de telefonia e, mesmo assim, por pouco tempo.

Ações versus CDI

Indo um pouco além no argumento, a evidência histórica sugere que as ações superam a renda fixa em longos intervalos de tempo. Logo, se, no longo prazo, normalmente as ações batem os títulos, o que seria mais arriscado: expor-se à maior volatilidade das ações ou estar num ativo que lhe oferecerá rentabilidade inferior? 

Não há risco nenhum de ser atropelado se você passar 24h do seu dia sentado no sofá.Mas não somente de uma questão relativa, de comparação imediata com a renda fixa, decorre a atratividade das ações. 

Ao comprar uma ação, o sujeito adquire um pequeno pedaço do capital da empresa. É como ter seu próprio negócio delegando a gestão a um terceiro, em tese, por ser gestor de uma companhia grande e de capital aberto, com competência e responsabilidade para tanto. Investir em Bolsa é compactuar com o prognóstico de crescimento dos lucros corporativos e, em última instância, com a própria perspectiva favorável para a economia brasileira. Por natureza, somos pessoas realistas e acreditamos no Brasil. Não é, porém, apenas uma característica individual. 

Em termos de preço das ações, os níveis atuais sugerem oportunidade interessante. O Ibovespa, principal índice de ações brasileiro, acumula queda de cerca de 26% em 2013, contra uma alta superior a 15% do S&P 500 (índice norte-americano).



Justamente quando ninguém quer saber da Bolsa, quando ela atravessa momentos ruins, os preços estão mais baratos, sendo, portanto, mais representativos da lógica básica de finanças de se comprar barato e vender caro – compre ao som dos canhões e venda ao som dos violinos, diz o ditado.

Analogamente, entre comprar fazendas de produtividade equivalente da terra por R$ 15 mil/alqueire ou R$ 20/alqueire, de novo a primeira opção seria mais atrativa. Vale rigorosamente o mesmo racional para as ações. 

E há ainda um argumento de cunho quase filosófico. 

Talvez você se sinta mais confortável em dar dinheiro na mão de um empresário, que investirá na própria empresa com um objetivo bastante claro (dar lucros), do que em emprestar dinheiro para um governo cujo propósito, por vezes, pode atender a interesses diferentes daqueles do credor.

Isso abarca os principais elementos em prol da atratividade de se investir em ações. Mas ainda falta endereçar uma pergunta trivial: “Ok. Legal. Eu topo estrar na Bolsa. Mas o que  comprar?”

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Os hábitos milionários

Se você acha que se tornar rico tem haver com sorte, reveja seus conceitos. Pode ter mais haver com a maneira como você utiliza o seu tempo, começando com  hora em que você acorda.
O Financista Tom Corley observou mais de 350 pessos ricas e pobres  durante 5 anos. Observou como eles vivem, trabalham,  o quanto dormem e seus hábitos e colocou em seu livro “Ricos Hábitos: Os hábitos diários dos ricos”. Ele definiu riqueza como ganhar pelo menos 160.000 anualmente e ter ao menos 3.2millhões em ativos e Pobre como um salário abaixo de 30.000 anuais e menos de 5.000 em ativos.  









“Eu observei que não é tanto o que está havendo com o seu trabalho, mas os hábitos diários, as atividades a real razõ para sua riqueza ou pobreza”
 
 Acordam cedo

Corley descobriu que os ricos tiram vantagem das horas vagas pela manhã. 44% deles acordam 3 horas antes dos seus trabalhos e nestas horas de folga investem em leitura de jornais, livros ou atividades pertinentes com suas atividades ou aproveitam para malhar ou exercitar-separa ter um dia de trabalho mais produtivo



Mantêm uma lista diária de coisas a fazer

No trabalho, a maioria dos bem-sucedidos não perde tempo. A maioria (70%) mantinham uma lista com afazeres a serem feito no dia. E eles não estão obcecados com o curto prazo, mas também com metas a longo prazo.


Nada de um longo almoço

Nada de soneca ou um almoço sem fim.  55% deles aproveitam o almoço ou para malhar ou fechar negócios


 
Alimentação Saudável

Falando de alimentação, os bem sucedidos preferem comer bem. Corley descobriu que a maioria dos ricos limitm o consumo de álcool e mantém um limite para a comida lixo. “Pessoas ricas são pessoas saudáveis. Para elas estar saudável é estar apto a fazer mais dinheiro: ter mais energia, menos dias doentes em casa e carreiras mais longas”




Não fofocam

Consideres isto antes de espalhar a última no seu local de trabalho. 79% das pessas que ganham pior admitiram fazer isto enquanto que apenas 6% dos melhores salários.







 
Limitam o uso da internet

Aqui foi interessante. Enquanto que os mais abastados relataram que no final do dia fazem atividades esportivas, acadêmicas (pós-graduação), sociais (happy hour), trabalho voluntário; a maioria das pessoas que estão com dificuldade em suas finananças passam mais de 1 hora usando a internet e ficam duas vezes mais no Facebook





RESUMÃO

1.       70% dos ricos comem menos de 300 calorias de comida porcaria “junk food’ VS  97% das pessoas pobres.

2.      23% dos ricos apostam VS  52% das pessoas pobres.

3.      80% dos ricos estão focados em realizar algum objetivo único. Apenas 12% dos pobres fazem isso.

4.      76% dos ricos fazem exercício aerobico 4 dias por semana. 23% dos pobres fazem isso.

5.       63% dos ricos ouvem livros de áudio durante o trajeto para o trabalho versus 5% para pessoas pobres.

6.      81% dos ricos mantêm uma lista de coisas a fazer, contra 19% para os pobres.

7.       63% dos pais ricos fazem seus filhos ler um ou mais livros por mês contra 3% para o pobre.  

8.      70% dos pais ricos fazem seus filhos trabalhar voluntariamente 10 horas ou mais por mês, contra 3% de pobres.

9.      80% dos ricos ligam para seus amigos para desejar feliz aniversário vs 11% dos pobres  

10.   67% dos ricos escrevem e revêm seus objetivos versus 17% para o pobre

11.    88% dos ricos leem 30 minutos ou mais a cada dia por lazer ou por razões de carreira vs 2% para o pobre.  

12.   6% dos ricos dizem o que está em sua mente contra 69% para o pobre. – eu sou muito espontânea – tem mulher que depois de dar um coice diz isso

13.   79% da rede ricos 5 horas ou mais por mês contra 16% para os pobres.

14.   67% dos ricos assistem menos de 1 hora de TV por dia vs contra 23% para os pobres  

15.    6% dos ricos vêem programas como BBB ou A FAZENDA vs 78% para o pobre.

16.   44% dos ricos acordam 3 horas antes do início dos trabalhos vs 3% para os pobres.

17.    74% dos ricos ensinam bons hábitos de sucesso para seus filhos contra 1% para os pobres.  – alguém lembrou de Pai Rico, Pai Pobre?

18.   84% dos ricos acreditam que bons hábitos podem criar oportunidades versus 4% para os pobres.

19.   76% dos ricos acreditam que maus hábitos criam má sorte vs. 9% para pobres.

20.  86% dos ricos acreditam que devem se aperfeiçoar no seu trabalho durante toda a sua vida vs 5% para pobres.

21.   86% dos ricos gostam de ler VS 26% para os pobres.





domingo, 18 de agosto de 2013

O frugal japonês (pão-duro mesmo)




De fato, a capacidade de poupança da família japonesa é das mais altas do mundo. Em um domicílio em que apenas o chefe trabalha, poupa cerca de 18% dos rendimentos. Quando os dois cônjuges trabalham, a poupança ultrapassa a marca dos 30% - e a gente precisa de esforço para guardar 10%

Então, o governo para aumentar o consumo diminui o juro para menos de 1% ao ano!!!! Isto para fazer os japoneses sacarem seu dinheiro da caderneta de poupança e colocarem no consumo. Resultado: eles passaram a poupar mais porque o juro não iria render tanto.

No início de 1998, o governo promoveu um gigantesco corte de imposto de renda, visando orientar o dinheiro economizado para a compra de bens e serviços. Resultado: guardaram mais!
Foi então que as empresas de cartões de crédito entraram com aquela fraze: "Compre hoje e parue em 12 x sem juros"  - deu certo nos Estados Unidos e eles gastam 103% do que ganham, pendurados no dinheiro de plástico. No Japão, as compras com cartão são menos de 15% e os japoneses relutam em gastar hoje o que pode fazer falta amanhã.


Muitos atribuem esse "estranho comportamento" à própria crise e ao medo do desemprego porque lá não tem auxílio-desemprego; lá a resistência ao consumo vem de muito longe.


O Japão sempre foi um País que prometeu pouco e esperou muito de seus cidadãos (alguém aí lembrou do LULA ou da DIRMA?). Por exemplo, lá o governo não subsidia a aquisição da casa própria, o que forçou os japoneses a pouparem a vida inteira para para no final comprarem uma casinha de 40 metros quadrados (média nacional).
Dispondo de tão pouco espaço, eles apreenderam a gastar pouco em móveis, eletrodomésticos de grande porte e até mesmo automóvel. Durante décadas, aquele povo adiou o consumo com vistas a fortalecer os investimentos pessoais básicos. Dentre eles, inclui-se também a poupança para reforçar a aposentadoria cujo valor é bastante reduzido.

É importante saber que, apesar de exportador muito, cerca de 85% dos produtos industrializados fabricados no Japão são consumidos no próprio país. Isso significa que a economia japonesa é extremamente dependente do consumo interno. Portanto, se os habitantes poupam mais do que consomem, a economia entra em recessão, ou seja, as fábricas, o comércio e os serviços passam a produzir menos e a demitir funcionários em massa. Essa é a principal causa da atual taxa de desemprego de aproximadamente 4%, a maior da história (!!!!!!!!!!) do país desde a Segunda Guerra Mundial.

O Japão é um país que tem uma longa história de guerras. A última delas, destroçou o seu sistema produtivo. Em 1945, o colapso do transporte era total. A alimentação, escassa e racionada. Muitos passaram fome. O reerguimento da nação exigiu um sacrifício colossal. A austeridade foi uma conduta obrigatória e se impregnou no "ethos" japonês.

Esta cultura emoldurou o Japonês depois da guerra: "Somos uma ilha superpovoada, com poucos recursos naturais. Por isso temos de nos unir, garantir a segurança alimentar, privilegiar o futuro em detrimento do presente e a poupança no lugar do consumismo".


A crise atual tem pouco a ver com a frugalidade dos hábitos dos japoneses em geral e muito mais com a ganância incontida que animou os especuladores do sistema financeiro a conceder US$ 500 bilhões de empréstimos que não podem ser pagos.

AGORA VEM CÁ! SE O POVINHO FAZ ISSO, VOCÊS ACHAM QUE ELES ADMITEM QUE O GOVERNO TORRE OS IMPOSTOS COM BOLSA-TUDO-QUE-É-COISA? 

VOCÊ SABIA QUE SE SE VOCÊ FOR PRESO VAI GANHAR MAIS DO QUE TRABALHANDO POR UM SALÁRIO?????
.

Por uma curiosidade vamos ver o desastre do terremoto de Kobe (antes e depois).






e do tsunami



Alguém lembra daquela represa que estourou no Brasil:






quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Quer sair da dívida?

O que quero dizer com isso? Bem, se você já pegou dinheiro emprestado e não conseguiu pagar a conta toda você pode testemunhar a sensação de que a conta aumenta muito mais do que você pode pagar.

Uma conta de R$1.100,00 no cartão de crédito com juros compostos de 8% ao mês e com prestações de 200,00 mensais. Você paga 50,00, o juros incide sobre o principal da conta – 1.050,00 o que dá R$84,00. No mês seguinte você deve mais do que neste, mesmo pagando parte da conta. CONTA DE CARTÃO SE PAGA O VALOR FECHADO.





A fim de matar o monstro, você tem que entender a sua situação melhor e ver os passos à frente.

Divida a encrenca em pequenos problemas gerenciáveis ​​em vez de olhar para ela como um monstro insuperável; você dá a si mesmo um caminho para a liberdade - e isso faz toda a diferença. Veja como fazer isso:


Pequeno Problema # 1: Você não sabe onde vai o seu dinheiro

Ok, então temos que tirar o seu medo e substituí-lo com fatos. Os fatos mais importantes: Quanto você gasta por mês e para onde vai o seu dinheiro.


Pequena Ação # 1: Se você fizer a maioria de suas compras com cartão de débito, faça login em sua conta online e descobrir onde ele mostra seu histórico de compras. Em seguida, adicione todos os seus custos em cada categoria, como mantimentos, entretenimento, aluguel, serviços públicos, transporte, etc Isto deve levar apenas 10 minutos e ele vai lhe dar uma visão concreta do seu orçamento mensal. Se você usar o dinheiro em vez de plástico, você precisa controlar seus gastos por um mês, a fim de obter esses dados.



Pequeno Problema# 2: você gastar muito

Esta é uma pergunta difícil para muitos de nós. Com toda a publicidade lá fora, é fácil ser pego em uma mentalidade de comprar o seu caminho para a felicidade. No entanto, os novos iPhones, novas roupas, novos ou carros raramente nos fazer felizes no longo prazo. Em vez disso, eles podem atrapalhar o nosso orçamento e nos fazem infelizes porque nos impedem de alcançar a liberdade financeira


Pequena Ação # 2: Examine o seu comportamento de gastos e começar a mudar sua mentalidade. 

Remover os gatilhos em sua vida que lhe permitem gastar. Não leve seus cartões de crédito de sua carteira (congelá-los em gelo, se necessário) e utilize apenas cartões de débito ou dinheiro. Mais importante ainda, desafiar-se a encontrar novas formas de obter prazer e felicidade, sem gastar dinheiro. Há muitas coisas divertidas que você pode fazer de graça - para sair e encontrá-los! (Se você suspeitar que você tem um grave vício de gastos, você pode querer obter ajuda profissional.)


Pequeno Problema # 3: Você não sabe que a dívida a Focar

Esta pode ser uma das partes mais difíceis de sair da dívida, especialmente para aqueles que têm vários cartões de crédito, além de outros tipos de dívidas como empréstimos estudantis, a dívida médica, etc


Pequeno Ação # 3: Em geral, você quer pagar a dívida que tem a maior taxa de juros pela primeira vez. Isso porque você vai economizar dinheiro, evitando juros desnecessários e excessivos ao longo da vida de sua dívida. Mas também veja se você pode obter uma menor taxa de juros: chamar seus credores e pedir-lhes uma taxa mais baixa e se eles dizem "Não", olhar para as opções de transferência de saldo ou até mesmo pensar em obter um empréstimo de consolidação. Você pode salvar uma tonelada de dinheiro, reduzindo sua taxa de juros de alguns pontos percentuais.


Pequeno Problema # 4: Você não pode ficar motivado com sua dívida

Isto é, quando o monstro é perigoso. O monstro adora quando você não tem nenhuma motivação, porque isso faz com que seja mais provável que você não vai descobrir como sair da dívida.

           Pequena Ação # 4: Motivação é uma coisa complicada, mas o que eu encontrei é que existem algumas coisas que podem realmente aumentar a sua motivação: sua família, seus objetivos de vida, ou ganhar um desafio. Independentemente dessas fala mais poderosamente para você, usá-lo como a chave para a motivação. Se é a sua família, fazer um "quadro de inspiração", com fotos de sua família e todas as coisas que você vai fazer juntos uma vez que você sair da dívida. Em seguida, anote suas metas (comprar uma casa, se aposentar mais cedo, etc) e colocá-los em um lugar de destaque onde você vai vê-los todos os dias. Caso você se motive com desafios, estabeleça uma data realista em que planeja estar livre da dívida e circule-lo em todos os seus calendários.





Pequeno Problema # 5: Você não tem renda suficiente. Este é um duro.

 Você pode pensar que é um grande problema, em vez de um pequeno problema, mas na verdade nos dias de hoje existem pequenas ações que você pode tomar para aumentar o seu rendimento um pouco de cada vez.

       

 Pequeno Ação # 5: Se você quer ganhar mais dinheiro no lado (além de seu trabalho regular) tente fazer trabalhos freelance de curto prazo a partir do conforto de sua própria casas. Você pode ser pago para escrever, desenhar, transcrevendo, organização e qualquer número de outras coisas - tudo é preciso alguma pesquisa e encontrar as oportunidades. A outra coisa que você pode fazer é começar a olhar para formas de aumentar o seu salário em seu trabalho em tempo integral. Descubra o que os rendimentos de outras pessoas em seu campo fazer e ver quais são as competências ou novas oportunidades de emprego pode levar você a um salário mais alto, eventualmente.




Agora você sabe o segredo para sair da dívida! Se você usar esses cinco pequenos passos para sair das dívidas, você vai ser muito mais bem sucedidos do que aqueles que continuam a deixar que o medo ea inércia impedi-los de agir. Você precisa conquistar o monstro da dívida, e com estes passos que você pode fazê-lo!

“E, não tendo ele com que pagar, o seu senhor mandou que ele, e sua mulher e seus filhos fossem vendidos, com tudo quanto tinha, para que a dívida se lhe pagasse. Mateus 18:25

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Antes de alocar $$$....



Talvez você ainda não tenha se dado conta, mas o Brasil de nossa infância mudou - ao menos economicamente. As formas com que, historicamente, você, seu pai e seu avô aplicavam dinheiro já não  representam mais boas alternativas.






E se as coisas mudam, você precisa mudar também.

Não tem mais jeito: se você quer aplicar bem suas economias trabalhadas e ganhar da inflação, terá de abandonar as aplicações consideradas tradicionais.  
Sem motivos para pânico: se feita de forma adequada, a digestão de um certo risco terá a contrapartida de um retorno proporcionalmente maior. Ganha quem souber se adaptar,
escapando de antigos vícios.

Como a coisa sempre funcionou no Brasil?
Nosso país praticava taxas de juros estratosféricas e o cidadão médio, atraído por esse
paraíso do CDI, aplicava quase a totalidade da poupança em títulos públicos. Praticamente sem risco, há pouco tempo era possível ganhar algo em torno de 20% ao ano.  (Quem aqui não escutou o pai falar... bota na poupança! é para o teu futuro! Eu escute e ia mês a mês, ver quanto tinha valorizado :) hoje este conselho já não se aplica para o longo prazo)

Então, se um porto seguro lhe oferecia uma rentabilidade generosa, por que migrar para algo diferente? Mas essa mamata já era.

É hora de se adaptar
Enfim, o Brasil encontrou condições econômicas para acelerar a convergência das taxas de juro a patamares menores, mais civilizados, em linha com a prática internacional.

Embora mexa com a zona de conforto, essa convergência é saudável, desde que
acompanhada de uma mudança profunda na alocação dos recursos financeiros de todos os
cidadãos.  

É bom se adaptar, pois o argumento vale para tanto para o investidor profissional quanto
para aquele que possui uma pequena e honrosa cifra acumulada na caderneta de poupança.

Antes, destinar uma grana pesada à renda fixa tradicional (títulos públicos pós-fixados ou
mesmo a poupança) poderia ser a decisão ótima para os mais variados perfis de investidor.


Atualmente em 8,50% ao ano, a taxa Selic acaba com a atratividade das aplicações conservadoras, pois oferece ao investidor - em termos líquidos - remuneração aquém da inflação.

De acordo com projeções de mercado compiladas pelo Banco Central, a Selic deve subir 
para 9,25% ao ano. Ou seja, as aplicações canônicas de renda fixa (títulos públicos atrelados à 
Selic e fundos DI) renderão algo próximo a 8,5%.

Com alguma benevolência, vamos assumir que o investidor conseguirá, nessas aplicações, 
rendimento equivalente a 100% da Selic - na prática, algo em torno de 90%, mas vamos dar essa diferença de lambuja para a renda fixa.
Se você ficar um ano nesta aplicação, pagará 20% de imposto de renda sobre o rendimento, 
levando um retorno líquido de 6,80%. 

Ocorre, porém, que as projeções de inflação oficial para 2013 chegam a 5,75%. 
Isto é: o investidor acabaria apenas empatando com a inflação praticamente ou ganhando de 
muito pouco.

Fato é que vivemos uma revolução ainda silenciosa no mercado de capitais brasileiro, mas 
que logo fará muito barulho. 


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