De fato, a capacidade de poupança da família
japonesa é das mais altas do mundo. Em um domicílio em que apenas o chefe
trabalha, poupa cerca de 18% dos rendimentos. Quando os dois cônjuges
trabalham, a poupança ultrapassa a marca dos 30% - e a gente precisa de esforço para guardar 10%
Então, o governo para aumentar o consumo diminui o juro para menos de 1% ao ano!!!! Isto para fazer os japoneses sacarem seu dinheiro da caderneta
de poupança e colocarem no consumo. Resultado: eles passaram a poupar mais porque o juro não iria render tanto.
No início de 1998, o governo promoveu um gigantesco
corte de imposto de renda, visando orientar o dinheiro economizado para a
compra de bens e serviços. Resultado: guardaram mais!
Foi então que as
empresas de cartões de crédito entraram com aquela fraze: "Compre hoje e parue em 12 x sem juros" - deu certo nos Estados Unidos e eles gastam
103% do que ganham, pendurados no dinheiro de plástico. No Japão, as compras
com cartão são menos de 15% e os japoneses relutam em gastar hoje o que pode
fazer falta amanhã.
Muitos atribuem esse "estranho
comportamento" à própria crise e ao medo do desemprego porque lá não tem auxílio-desemprego; lá a resistência ao consumo vem de muito longe.
O Japão sempre foi um País que prometeu pouco e esperou muito de seus cidadãos (alguém aí lembrou do LULA ou da DIRMA?). Por exemplo, lá o governo não subsidia a aquisição da casa própria, o que forçou os japoneses a pouparem a vida inteira para para no final comprarem uma casinha de 40 metros quadrados (média nacional).
Dispondo de tão pouco espaço, eles apreenderam a
gastar pouco em móveis, eletrodomésticos de grande porte e até mesmo automóvel.
Durante décadas, aquele povo adiou o consumo com vistas a fortalecer os
investimentos pessoais básicos. Dentre eles, inclui-se também a poupança para
reforçar a aposentadoria cujo valor é bastante reduzido.
O Japão é um
país que tem uma longa história de guerras. A última delas, destroçou o seu
sistema produtivo. Em 1945, o colapso do transporte era total. A alimentação,
escassa e racionada. Muitos passaram fome. O reerguimento da nação exigiu um
sacrifício colossal. A austeridade foi uma conduta obrigatória e se impregnou
no "ethos" japonês.
Esta cultura
emoldurou o Japonês depois da guerra: "Somos uma ilha superpovoada, com
poucos recursos naturais. Por isso temos de nos unir, garantir a segurança
alimentar, privilegiar o futuro em detrimento do presente e a poupança no lugar
do consumismo".
A crise
atual tem pouco a ver com a frugalidade dos hábitos dos japoneses em geral e
muito mais com a ganância incontida que animou os especuladores do sistema
financeiro a conceder US$ 500 bilhões de empréstimos que não podem ser pagos.
AGORA VEM CÁ! SE O POVINHO FAZ ISSO, VOCÊS ACHAM QUE ELES ADMITEM QUE O GOVERNO TORRE OS IMPOSTOS COM BOLSA-TUDO-QUE-É-COISA?
VOCÊ SABIA QUE SE SE VOCÊ FOR PRESO VAI GANHAR MAIS DO QUE TRABALHANDO POR UM SALÁRIO?????
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VOCÊ SABIA QUE SE SE VOCÊ FOR PRESO VAI GANHAR MAIS DO QUE TRABALHANDO POR UM SALÁRIO?????
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Por uma curiosidade vamos ver o desastre do terremoto de Kobe (antes e depois).
e do tsunami
Muito bom o post Pastor. Interessante as diferencas de realidade entre os dois paises
ResponderExcluirRealmente TF, e nós achamos ruim guardar 10% do salário. :)
Excluirgrande abraço
Muito bom!!! o Brasil precisa de incentivos sim... mas incentivos para trabalhar e não para termos mais vagabundos!!! já diz a bíblia ensina a pescar!!!
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ResponderExcluirmuito bom o texto, temos muito a aprender com os japoneses em vários pontos! (humildade, educação, honestidade, trabalho árduo, etc)
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